Hoje, levamo-lo ao Marco de Canaveses para lhe dar a conhecer o projecto de uma moradia térrea moderna. O estilo moderno define-se pela simplicidade das formas, pela sobriedade das cores e pela funcionalidade. Desengane-se, porém, quem pensa que as casas modernas são todas iguais
. Pese embora as características que são transversais a – quase – todas, há detalhes que as diferenciam, nomeadamente quando são projectadas por arquitectos. Se está a pensar construir casa, não deixe de confiar o seu projecto a um arquitecto. Ele saberá dar resposta às suas pretensões, considerando o seu orçamento sem, claro, abrir mão da própria visão criativa.
O projecto de hoje, por exemplo, foi levado a cabo pelo gabinete de arquitectura Miguel Zarcos Palma. O atelier procura, em cada projecto, integrar técnicas construtivas e linguagens de arquitectura contemporânea e assumir a ética com a atitude estética que melhor serve as pessoas. O trabalho desenvolvido por estes profissionais prima pela qualidade, inovação, rigor, eficácia e objectividade.
Venha conhecer os cantos a esta casa.
A entrada da moradia sobressai pela dinâmica entre a superfície preta e o volume em pedra que vem emprestar um toque caloroso e mais rústico ao conjunto. Este lado da casa é um pouco mais resguardado por oposição ao que vamos ver mais à frente. A porta de entrada surge ligeiramente recuada, sendo que, entre ela e a relva, há como que uma zona de transição com o piso em madeira, um material que, à semelhança da pedra, também transmite aconchego. O uso dos diferentes materiais enriquecem o projecto, evitando que este seja unidimensional. No tecto, foram engastados dois spots LED para iluminar a área por inteiro.
O bloco em pedra acaba por surgir como volume que faz a separação entre a entrada e o núcleo social da casa. É curioso ver a subtileza com que a moradia se desenvolve: é fechada e compacta na zona da entrada e abre-se totalmente para o entorno verde na zona de estar. O envidraçado faz com que os limites entre o interior e o exterior sejam praticamente imperceptíveis.
Prosseguimos para o núcleo social que é dotado de uma espacialidade rica e de uma franca relação com a envolvente. A zona de estar ao ar livre aparece como um prolongamento da sala de estar. Optou-se, inclusive, por aplicar o mesmo piso no interior e no exterior, o que gera uma continuidade visual entre ambas as áreas.
O envidraçado permite, além do mais, que a luz invada a casa em generosos fluxos e que o interior seja naturalmente ventilado.
Pela imagem, percebe-se que os arquitectos privilegiaram uma distribuição em plano aberto, indo, assim, ao encontro daquilo que as famílias modernas procuram: uma casa com espaços amplos sem paredes desnecessárias a criar obstáculos à socialização.
Pode-se afirmar que a casa se divide em dois volumes: o da zona social e o que está reservado aos quartos. Este último é mais estreito e desenvolve-se sob o comprido, acomodando três quartos que, tal como a sala, também possuem janelas amplas que os ligam ao jardim. Neste lado, a pedra volta a aparecer entre cada quarto, tornando o projecto mais coeso.
A ligação entre a sala e os quartos acontece por via de um corredor envidraçado.
Numa parte mais elevada do terreno, encontramos uma área coberta com espaço para estacionar dois automóveis. O acesso faz-se através de uma rampa em pedra cuja frieza é mitigada pela zona ajardinada. Do lado direito, vemos um lanço de escadas que faz a ligação com a casa. Repare como a natureza está um pouco por todo o lado neste projecto.
Terminamos com uma imagem panorâmica da casa que nos permite perceber melhor o modo como esta se organiza. A moradia forma um L
que tem acoplada a zona da garagem. A cobertura é plana, uma opção cada vez mais comum nos projectos modernos. As coberturas planas devem, porém, ser bem impermeabilizadas para que sejam duráveis.
Se gostou deste projecto, não hesite em contactar o gabinete Miguel Zarcos Palma: